Num mundo globalizado, em que as línguas, principalmente o inglês, deixa de ser uma opção e passa a ser parte do seu mundo, o intercâmbio é uma das melhores opções para o jovem se familiarizar com a língua estrangeira, aprender costumes e culturas diferentes, que o fará compreender e respeitar as diversidades do mundo atual.
Listamos abaixo, os questionamentos mais comuns quando o assunto é intercâmbio:
Um curso de línguas feito no Brasil dá o suporte necessário?
Na prática, desde os primeiros anos escolares, as instituições de ensino estão introduzindo idiomas estrangeiros no dia a dia das crianças, mas isso não é o suficiente. Mais que o domínio da língua, os futuros profissionais terão de ser capazes de lidar com pessoas de nacionalidades e culturas diferentes. Nesse sentido, o intercâmbio é uma opção que tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil.
Existem diversas agências especializadas nesse tipo de experiência. Elas podem te auxiliar no planejamento da viagem, mediando a comunicação com as escolas e universidades no exterior e as opções de bolsas de estudo oferecidas.
Qual tipo de jovem pode fazer o intercâmbio?
Quando seu filho demonstra bom comportamento, mantém seus estudos e tarefas em dia, é responsável e tem vontade e coragem suficiente para ir de encontro ao desconhecido, provavelmente você irá perceber que ele está preparado para morar em outro país. Outra observação importante é observar qual é a motivação do seu filho para sair do país. O intercâmbio não deve ser usado como fuga de uma situação ruim, momentânea ou não, pelo qual ele/ela ou a família está passando. Essa não é uma bora hora de buscar essa experiência.
O intercâmbio será o melhor para o meu filho?
Primeiro, analise bem seu filho, discuta o assunto com toda família, anote algumas possíveis reações e, se achar necessário, consulte um psicoterapeuta para te ajudar nessa avaliação. É importante conversar sobre os objetivos do intercâmbio, prepará-lo para essa aventura, que dependendo do tipo de bolsa de estudos conseguido, pode não ter nada de divertido. O investimento é alto e a oportunidade deve ser bem aproveitada.
Quais tipos de intercâmbio existem?
Uma infinidade de opções. O ideal é procurar agências de intercâmbio para saber as opções e destinos possíveis de acordo com a escolaridade, idioma que se quer aprender, etc. Dentre os países que mais recebem estudantes podemos citar: Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Alemanha, França, Suíça, Irlanda, Áustria, Espanha, Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, África do Sul, Itália, Singapura, China, Costa Rica e Japão.
Principais opções:
- Cursos de idioma, que podem ser feitos em períodos de férias escolares;
- Graduação em universidades
- Curso de extensão universitária
- High school
- Estágios em áreas como turismo e hotelaria
- Não poder controlar e nem estar perto do seu filho todos os dias pode ser uma experiência bastante dolorosa, mas a saudade faz parte. Tenha calma e confie nas escolhas do seu filho, dê abertura para que ele lhe conte tudo, só assim você poderá ajudá-lo em situações desconcertantes pelas quais ele pode passar. Por isso, a escolha por morar fora por um período deve ser tomada.
A volta pra casa
Prepare-se, as histórias serão imensas e levará tempo até colocar todo esse papo em dia. Ele voltará fluente na língua aprendida e mais maduro, já que teve de aprender a lidar com situações adversas e totalmente fora do cotidiano ao qual ele estava acostumado no Brasil.
Meu filho já fala outras línguas, ainda assim o intercâmbio é uma boa opção?
Sim. Seu filho, ao se deparar com uma cultura e costumes diferentes, testará seus limites e sairá da zona de conforto ao qual está acostumado em casa, o que é um excelente aprendizado para que ele esteja preparado para o mercado de trabalho e para a vida.
Quais as vantagens do programa de intercâmbio oferecido pelas agências?
Ele terá um intenso e verdadeiro contato com os costumes locais; morando na universidade terá acesso às bibliotecas e à rotina de uma universidade estrangeira. Terá acesso direto aos professores e pesquisadores locais, e ainda poderá usar os créditos obtidos em disciplinas no Brasil em equivalência às matérias estudadas no exterior e vice-versa.
Tenha certeza: morar fora e estudar no exterior será uma experiência de muito conhecimento, tanto no âmbito pessoal, como acadêmico.
Fonte: Dino (Divulgador de Notícias)