Moto, bicicleta, carro, ônibus, metrô. São várias as formas que temos para nos deslocar pela cidade. No entanto, é essencial avaliar qual meio de transporte utilizar no dia a dia, para chegar à melhor relação custo/benefício. Apesar do conforto que o carro oferece, andar de bicicleta, moto ou até mesmo transporte público, pelo menos de vez em quando, pode ajudá-lo a economizar uma quantia significativa ao final de um mês.
“A questão central é saber, objetivamente, quanto de economia isso vai representar no seu orçamento”, pondera Gisele Kobayashi, educadora financeira da CK Treinamentos. Além do custo, é preciso avaliar qual meio de transporte se ajusta melhor ao seu dia a dia. Em alguns casos, a economia de dinheiro pode não valer a perda do conforto e da segurança.
Por exemplo: se você passa horas fora de casa, vai cedo para a academia, segue para o trabalho e tem aula à noite, um carro pode ajudar a acondicionar todo o equipamento que você precisa carregar naquele dia. A seguir, você conhece alguns prós e contras de cada meio, que podem ajudá-lo a decidir.
Carro
O carro é superconfortável. No entanto, mantê-lo para utilização frequente, pesa bastante no bolso. Um erro comum das pessoas é avaliar apenas os gastos com combustível e, a partir desse dado isolado, decidir se a despesa cabe ou não no bolso. Além de abastecer o tanque, é preciso ter outros gastos, que incluem pagamento de seguro, IPVA, manutenção e troca de peças, lavagem, entre outros.
“O custo com o automóvel será sempre maior, principalmente se ele for utilizado somente para chegar ao trabalho e ficar parado em um estacionamento durante o resto do dia todo”, explica Gisele. Além disso, nas grandes cidades, pode-se demorar mais tempo para cruzar uma distância pequena de carro do que bicicleta ou mesmo de transporte público, já que estes últimos geralmente trafegam em vias exclusivas.
Motocicleta
Ela também exige o pagamento de despesas fixas que vão além do combustível. Porém, os gastos são muito menores se comparados aos de um carro. É um bom meio de transporte para ir de casa ao trabalho e voltar. Porém, se for a única alternativa de locomoção para a família, é preciso pensar bem antes de comprar uma moto. Para compras e viagens mais longas, por exemplo, ela não oferece o mesmo conforto e segurança. Além disso, ela só carrega duas pessoas por viagem, o que é preciso levar em consideração quando a família aumenta.
Bicicleta
Para percorrer pequenas distâncias, é uma ótima pedida. Além de fazer muito bem à saúde, à natureza e ter custo baixíssimo, ela otimiza o tempo. O único cuidado é com a segurança. Em avenidas de grande movimento, onde não há via exclusiva, o uso da bicicleta como meio de transporte já não é recomendado.
Transporte público
Quando você utiliza esse tipo de serviço para chegar ao trabalho, economiza muito e evita transtornos com o trânsito. “Se a pessoa possui flexibilidade de horário, melhor ainda, pois conseguirá escapar dos momentos de pico e vai ganhar tempo”, explica Altemir Farinhas, administrador especialista em finanças pessoais. Em termos de conforto, no entanto, ônibus, trens e metrôs ainda perdem para o carro.
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